14 de outubro de 2008

Carta a um filho rebelde

Meu filho, esta mãe contra quem você se rebela tantas vezes por lhe impor limites e disciplina; esta mãe a quem você interrompe com rudeza, antes mesmo que ela possa concluir o que estava tentando lhe dizer;
esta mãe a quem você culpa por tudo e sobre quem você despeja a sua ira, toda vez que o mundo lá fora não lhe sorri; esta mãe cujos carinhos você repele porque agora acha-se adulto e não quer mais ser tratado como criança;
esta mãe de quem você sempre cobrou um pai, sem ater-se ao fato de que ela desdobrou-se para ser mãe e pai ao mesmo tempo, educando-o e provendo-o.
É A MESMA MÃE QUE:
De bom grado renunciou a si mesma para que nada lhe faltasse!
É a mesma que sorri e contemporiza para desanuviar o ambiente nas suas horas de desatino, sem que você perceba as lágrimas que escorrem por dentro.
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Os olhos da fé



Era uma quarta-feira à tarde. Envolto em um denso nevoeiro, um grande barco a vapor movia-se vagarosamente no litoral da Terra Nova. O som da sirene era sombrio. O capitão, quase exausto por falta de sono, sentiu um leve toque no seu ombro. Reclamando, virou-se e viu-se diante de um senhor de uns setenta anos de idade. O velho informou-lhe: - Capitão, eu só queria lhe avisar que preciso estar em Quebec até sábado à tarde. O capitão pensou um pouco e depois vociferou: "Impossível!" - Tudo bem então, respondeu o senhor idoso. - se o seu barco não pode me levar, Deus vai ter que arranjar uma outra maneira, porque em 57 anos eu nunca faltei a um compromisso. Erguendo as mãos cansadas, como quem diz 'não agüento mais', o capitão respondeu: - Se pudesse eu o ajudaria, mas infelizmente não há nada que eu possa fazer. Inabalável, o velho sugeriu que fossem à cabine orar.
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